Sophia Andresen
2 participantes
Página 1 de 1
Sophia Andresen
Sophia de Mello Breyner Andresen
Sophia de Mello Breyner Andresen è a poetista portuguesa contemporanea mais amada, tem origem dinamarquesa pelo lado paterno, e nasceu no Porto a 6 de Dezembro de 1919. Frequentou Filologia Classica na Universidade de Lisboa, mas nao chegou a terminar o curso. Casou-se com o jornalista, politico e advogado Francisco Sousa Tavares, mae de cinco filhos, foi também uma das figuras mais representativas de uma atitude politica liberal, denunciando os falsos criterios do regime salazarista e os seus seguidores mais radicais.
Estreou-se na lirica com “ Poesia” (1944), seguiram-se entre outras Dia do Mar, Coral, Mar Novo, o Nome das coisas e Ilhas. Escreveu também contos como O rapaz de Bronze, Contos Exemplares, Historia da Terra e do Mar, e contos para crianças como A Fada Oriana, A Menina do Mar, Noite de Natal e A Floresta.
Em 1964 recebeu o Grande Premio de Poesia pela Sociedade de Escritores, foi distinguida com o Premio Camoes em 1999 e com o Premio Rainha Sofia em 2003.
A sua obra literaria encontra-se traduzida em França, Itàlia e nos Estados Unidos da America.
Sophia de Mello Breyner Andresen morreu em Lisboa a 2 de Julho de 2004.
Sophia de Mello Breyner Andresen è a poetista portuguesa contemporanea mais amada, tem origem dinamarquesa pelo lado paterno, e nasceu no Porto a 6 de Dezembro de 1919. Frequentou Filologia Classica na Universidade de Lisboa, mas nao chegou a terminar o curso. Casou-se com o jornalista, politico e advogado Francisco Sousa Tavares, mae de cinco filhos, foi também uma das figuras mais representativas de uma atitude politica liberal, denunciando os falsos criterios do regime salazarista e os seus seguidores mais radicais.
Estreou-se na lirica com “ Poesia” (1944), seguiram-se entre outras Dia do Mar, Coral, Mar Novo, o Nome das coisas e Ilhas. Escreveu também contos como O rapaz de Bronze, Contos Exemplares, Historia da Terra e do Mar, e contos para crianças como A Fada Oriana, A Menina do Mar, Noite de Natal e A Floresta.
Em 1964 recebeu o Grande Premio de Poesia pela Sociedade de Escritores, foi distinguida com o Premio Camoes em 1999 e com o Premio Rainha Sofia em 2003.
A sua obra literaria encontra-se traduzida em França, Itàlia e nos Estados Unidos da America.
Sophia de Mello Breyner Andresen morreu em Lisboa a 2 de Julho de 2004.
Alguns poemas...
Pudesse eu
Pudesse eu não ter laços nem limites
Ó vida de mil faces transbordantes
Para poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes!
Poesia
Se todo o ser ao vento abandonamos
E sem medo nem dó nos destruímos,
Se morremos em tudo o que sentimos
E podemos cantar, é porque estamos
Nus em sangue, embalando a própria dor
Em frente às madrugadas do amor.
Quando a manhã brilhar refloriremos
E a alma possuirá esse esplendor
Prometido nas formas que perdemos.
Ausência
Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
.
.
.
.
.
Pudesse eu não ter laços nem limites
Ó vida de mil faces transbordantes
Para poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes!
Poesia
Se todo o ser ao vento abandonamos
E sem medo nem dó nos destruímos,
Se morremos em tudo o que sentimos
E podemos cantar, é porque estamos
Nus em sangue, embalando a própria dor
Em frente às madrugadas do amor.
Quando a manhã brilhar refloriremos
E a alma possuirá esse esplendor
Prometido nas formas que perdemos.
Ausência
Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
.
.
.
.
.
citação preferida
Quando morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar
sophia
Os instantes que não vivi junto do mar
sophia
Naira- Número de Mensagens : 4
Idade : 49
Data de inscrição : 07/04/2008
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos