Boicote ao Salão do Livro de Paris
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Boicote ao Salão do Livro de Paris
Foi aberto nesta sexta, 14 de março, o Salão do Livro de Paris com o boicote de sete países árabes. O motivo é a escolha de Israel como convidado de honra do evento, que recebe em torno de 200 mil pessoas e vai até o dia 19. Algéria, Irã, Líbano, Marrocos, Arábia Saudita, Tunísia e Iêmen anunciaram que não iriam participar da feira em resposta a um pedido da Organização Islâmica para Educação, Ciências e Cultura (Isesco, na sigla em inglês). Com sede no Marrocos, a organização solicitou no mês passado o boicote de seus 50 países-membros para protestar contra as ações israelenses na Palestina e na Faixa de Gaza. Em 2008, o Estado de Israel completa 60 anos de existência, mas os organizadores do salão afirmam que foi uma "grande coincidência". Participam das homenagens 39 escritores israelenses.
O boicote também partiu da União dos Escritores Palestinos e a União dos Escritores Árabes, com sede no Egito, que pediram às editoras que cancelassem seus. O Líbano, maior país francófono no mundo árabe, foi o primeiro a afirmar que não participaria do encontro em Paris, iniciativa seguida por Arábia Saudita, Iêmen e Irã, Argélia, Marrocos e Tunísia. Em entrevista a Folha de S. Paulo (para assinantes), o escritor e conselheiro cultural da Embaixada do Líbano em Paris, Abdallah Naaman, afirmou que os escritores oficialmente convidados para representar a literatura israelense não representam o conjunto da população. "Como explicar o fato de que todos os convidados escrevam em hebraico, quando sabemos que o árabe é muito presente no país, sem falar nos escritores que se exprimem em outros idiomas, como francês, russo e o inglês? A escolha do hebraico como única língua prova que uma parte importante da população é rejeitada", afirma ele.
Escritores israelenses também se manifestaram a favor do boicote, como Benny Ziffer, editor do caderno literário do jornal Haaretz, que declarou que "todo escritor israelense deveria, no fundo de sua consciência, boicotar o Salão do Livro de Paris". Assim como, Ilan Pappé, que vive na Inglaterra, e Aaron Shabtai que se declararam contrarios a participação. Dos 40 escritores israelenses oficialmente convidados pelo salão, apenas Aharon Shabtai foi o único que recusou o convite para participar do Salão do Livro de Paris. Justificou assim. "Porque o que o governo de Israel faz hoje é uma verdadeira estratégia de massacre e limpeza étnica contra os palestinos. Acho que o mundo e a Europa deveriam ajudar a resolver o problema, boicotando Israel e pressionando o governo para que cumpra os acordos internacionais e para que reconheça os direitos dos palestinos. Este salão em Paris é uma propaganda pró-Israel, caucionada pelos governos francês e israelense."
Fonte: http://portalliteral.terra.com.br
O boicote também partiu da União dos Escritores Palestinos e a União dos Escritores Árabes, com sede no Egito, que pediram às editoras que cancelassem seus. O Líbano, maior país francófono no mundo árabe, foi o primeiro a afirmar que não participaria do encontro em Paris, iniciativa seguida por Arábia Saudita, Iêmen e Irã, Argélia, Marrocos e Tunísia. Em entrevista a Folha de S. Paulo (para assinantes), o escritor e conselheiro cultural da Embaixada do Líbano em Paris, Abdallah Naaman, afirmou que os escritores oficialmente convidados para representar a literatura israelense não representam o conjunto da população. "Como explicar o fato de que todos os convidados escrevam em hebraico, quando sabemos que o árabe é muito presente no país, sem falar nos escritores que se exprimem em outros idiomas, como francês, russo e o inglês? A escolha do hebraico como única língua prova que uma parte importante da população é rejeitada", afirma ele.
Escritores israelenses também se manifestaram a favor do boicote, como Benny Ziffer, editor do caderno literário do jornal Haaretz, que declarou que "todo escritor israelense deveria, no fundo de sua consciência, boicotar o Salão do Livro de Paris". Assim como, Ilan Pappé, que vive na Inglaterra, e Aaron Shabtai que se declararam contrarios a participação. Dos 40 escritores israelenses oficialmente convidados pelo salão, apenas Aharon Shabtai foi o único que recusou o convite para participar do Salão do Livro de Paris. Justificou assim. "Porque o que o governo de Israel faz hoje é uma verdadeira estratégia de massacre e limpeza étnica contra os palestinos. Acho que o mundo e a Europa deveriam ajudar a resolver o problema, boicotando Israel e pressionando o governo para que cumpra os acordos internacionais e para que reconheça os direitos dos palestinos. Este salão em Paris é uma propaganda pró-Israel, caucionada pelos governos francês e israelense."
Fonte: http://portalliteral.terra.com.br
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