Pequeno Poema Paranóico
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Pequeno Poema Paranóico
Há na substância nasalar certo demônio
Que de receios insensatos se alimenta
Colapsos da alma, essência de estramônio
Visões do futuro em presente de tormenta.
Um inspirada e expia-se a culpa inútil
Momento satisfatório de insanidade pura
Orgasmo mental indecorosamente fútil
Química fugidia de uma alma insegura.
O negro íncubo da alva maquinação
Domina egoísta o organismo viciado
O medo invade o que antes foi razão
O pobre fantoche por fios controlado.
Não há na abstenção um abrigo seguro
O desejo incontrolável açoita impiedoso
O mercador em seu sujo antro escuro
Espera que o autômato apareça ansioso.
Buscando o combustível de sua realidade
Não tarda em chegar o servo da loucura
Pagando em dinheiro pela sua ansiedade
Acorrenta-se ao prazer que o tortura.
Que de receios insensatos se alimenta
Colapsos da alma, essência de estramônio
Visões do futuro em presente de tormenta.
Um inspirada e expia-se a culpa inútil
Momento satisfatório de insanidade pura
Orgasmo mental indecorosamente fútil
Química fugidia de uma alma insegura.
O negro íncubo da alva maquinação
Domina egoísta o organismo viciado
O medo invade o que antes foi razão
O pobre fantoche por fios controlado.
Não há na abstenção um abrigo seguro
O desejo incontrolável açoita impiedoso
O mercador em seu sujo antro escuro
Espera que o autômato apareça ansioso.
Buscando o combustível de sua realidade
Não tarda em chegar o servo da loucura
Pagando em dinheiro pela sua ansiedade
Acorrenta-se ao prazer que o tortura.
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